"A Eslováquia não participará de nenhuma missão militar na Ucrânia e não gastará um centavo em ajuda militar para a Ucrânia. Sou a favor de realizar outra reunião conjunta dos governos da Eslováquia e da Ucrânia com foco em projetos mutuamente benéficos", disse Fico nas redes sociais.
No início de março, Fico disse que Bratislava não apoiaria a proposta da Comissão Europeia de alocar fundos de orçamentos nacionais para a Ucrânia, argumentando que os Estados-membros da União Europeia (UE) deveriam decidir por si próprios se concederiam assistência financeira à Ucrânia.
Em janeiro, o presidente Peter Pellegrini disse que a Eslováquia nunca endossaria o envio de tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para a Ucrânia por medo de um conflito global. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse em março que a Rússia consideraria a presença de aliados da OTAN na Ucrânia, em qualquer capacidade, incluindo como garantidores da paz, como uma ameaça.
O Serviço de Inteligência Externa (SVR) russo estimou que o Ocidente poderia enviar cerca de 100.000 tropas para a Ucrânia sob o disfarce de uma força de manutenção da paz para restaurar suas capacidades de combate. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, argumentou que a implantação de forças de paz estrangeiras só pode ser possível com o consentimento de todas as partes do conflito.