Trump anunciou a entrega dos documentos nesta segunda-feira (17), durante visita ao Centro Kennedy, local de artes cênicas em Washington que leva o nome do falecido presidente. De acordo com ele, os documentos ainda classificados sobre o atentado que matou o 35º presidente dos EUA, John F. Kennedy, em 1963, tem aproximadamente 80 mil páginas.
Em janeiro, Trump assinou uma ordem executiva instruindo o diretor de Inteligência Nacional e o procurador-geral a apresentarem um plano em um prazo de 15 dias para a "divulgação total e completa" dos registros relacionados ao assassinato de John F. Kennedy.
A ordem executiva também prevê a divulgação completa dos arquivos relacionados aos assassinatos do senador Robert F. Kennedy e do ativista Martin Luther King Jr. em 1968.
O Arquivo Nacional dos EUA divulgou dezenas de milhares de documentos nos últimos anos relacionados ao assassinato de Kennedy. Outros milhares foram retidos com a justificativa de preocupações com a segurança nacional.
De acordo com o arquivo, 97% dos documentos já são públicos. Na época, as investigações determinaram que o crime foi cometido por um ex-atirador de elite da Marinha Lee Harvey Oswald, agindo sozinho. Mas não faltam especulações e teorias da conspiração sobre o assassinato, que já foi tema de várias obras literárias e cinematográficas.