"Atualmente, mais de 102 unidades de energia estão em operação ou em construção no país. Em breve, a China superará os EUA em capacidade instalada", declarou Shang Xianhe, ao lembrar que o país "inevitavelmente ocupará o primeiro lugar mundial".
Sobre o avanço tecnológico no setor, Shang mencionou que os EUA ainda apostam no reator AP1000 (de terceira geração), enquanto a China constrói equipamentos do mesmo modelo, além dos VVER e do reator chinês Hualong.
"A China mantém uma abordagem inclusiva no desenvolvimento da energia nuclear, contribuindo para a transformação da matriz energética do país. Continuamos com uma postura aberta e transparente", acrescentou.
Segundo dados da Administração de Informação Energética dos EUA, em 30 de abril de 2024, havia 54 usinas nucleares comerciais em 28 estados norte-americanos, com 94 reatores.
Já a China National Nuclear Corporation (CNNC) informou que atualmente o país conta com 59 reatores em operação, 29 em construção e 16 já aprovados.
A usina de Qinshan, localizada na província de Zhejiang, foi a primeira totalmente projetada e construída com tecnologia chinesa. A implantação da estrutura começou em 1985, e o primeiro reator foi conectado à rede em 1991, operando com segurança desde então. A licença de operação é válida até 30 de julho de 2041.