Ciência e sociedade

Cientistas russos testam veias artificiais para futuros transplantes e medicina regenerativa

Um mundo sem filas de transplante e com cirurgias com baixo risco de rejeição de órgãos. É o que cientistas russos da gigante estatal russa de energia nuclear, Rosatom, estão desenvolvendo para que no futuro vasos sanguíneos sintéticos possam ser criados sob demanda.
Sputnik
A empresa inaugurou um laboratório dedicado à pesquisa em biofabricação de tecidos e órgãos, que combina bioimpressão 3D, engenharia de tecidos e biomateriais para criar estruturas biológicas compatíveis com o organismo humano.
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Um dos destaques da instalação é o biofabricador, capaz de imprimir vasos sanguíneos a partir das células do próprio paciente. A ideia é desenvolver suportes biocompatíveis para células vivas e a seleção dos tipos celulares mais adequados para a bioimpressão de tecidos específicos.
De acordo com a Rosatom, o sucesso da experiência vai permitir transplantes personalizados, eliminando problemas de compatibilidade, reduzir drasticamente as filas de espera por órgãos e expandir as aplicações da biotecnologia regenerativa, promovendo tratamentos mais eficazes para uma ampla gama de doenças.
A companhia acrescentou que, a partir de setembro, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisa Nuclear (MEPhI, na sigla em inglês), na Rússia, serão oferecidos cursos especializados para estudantes e jovens pesquisadores sobre biofabricação, engenharia de tecidos e impressão 3D de biomateriais.
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