No artigo observa-se que o sistema Tobol, originalmente criado para proteger os satélites russos de sistemas de guerra eletrônica, foi requalificado para infringir as operações de sistemas de comunicação e navegação por satélite como o sistema de posicionamento global (GPS, na sigla em inglês).
"Pelo menos sete complexos Tobol estão distribuídos em todo o território da Rússia, e documentos militares vazados dos EUA sugerem que a Rússia implantou pelo menos três instalações especificamente para monitorar sinais de Starlink sobre a Ucrânia Oriental", escreve colunista Sandra Erwin.
De acordo com o portal, mais preocupante para os EUA e aliados é o mais recente sistema russo Kalinka, apelidado de "assassino de Starlink". Esta plataforma de guerra eletrônica pode detectar e interromper sinais para e dos satélites Starlink, com o objetivo específico de interferir com drones ucranianos e comunicações militares.
O que torna Kalinka particularmente preocupante é sua suposta capacidade de detectar terminais conectados ao Starshield, a versão militar do Starlink projetada com recursos de segurança aprimorados, observa o relatório.
Erwin detalha também que a China está igualmente investindo em meios semelhantes de combate ao Starlink.