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Juscelino Filho pede demissão do cargo de ministro das Comunicações

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), oficializou seu pedido de demissão do governo. Em carta aberta publicada nas redes, o político justificou sua saída como uma proteção ao "projeto de país que ajudamos a construir e em que sigo acreditando".
Sputnik
A notícia da saída do ministro já havia sido adiantada mais cedo após interlocutores do presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, negociarem a saída do ministro. Foram até a casa de Juscelino o presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.
O partido já busca um nome para substituí-lo no comando da pasta.
A saída de ministro vem após o político ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeita de desvio de emendas parlamentares quando exercia o cargo de deputado federal. A denúncia pela PGR representa a abertura formal de um processo de investigação.
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Segundo o texto, a investigação contra o ministro envolve dinheiro enviado por meio de emendas parlamentares à cidade de Vitorino Freire, no estado do Maranhão. Na época, sua irmã, Luanna Rezende, era prefeita.
Em carta endereçada ao povo brasileiro, Juscelino destacou que a renúncia do cargo é "uma das decisões mais difíceis de sua trajetória pública".

"Saio por acreditar que, neste momento, o mais importante é proteger o projeto de país que ajudamos a construir e em que sigo acreditando", afirma o ministro.

O político maranhense aproveitou a oportunidade para defender seu tempo à frente da pasta. "Saio do ministério com a cabeça erguida e o sentimento de dever cumprido. O Brasil está em outro patamar", afirmou, destacando que ajudou a levar banda larga a 138 mil escolas, fibra ótica à Amazônia e "deixou pronta" a TV 3.0 — tecnologia que, segundo Juscelino, "vai revolucionar a televisão aberta no país".
"As acusações que me atingem são infundadas, e confio plenamente nas instituições do nosso país, especialmente no Supremo Tribunal Federal, para que isso fique claro. A justiça virá!"
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