De acordo com o portal Metrópoles, a saída começou a ser negociada nesta terça-feira (8), entre lideranças do União Brasil e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, na casa do presidente nacional da legenda, Antonio Rueda, em Brasília. O União Brasil deve indicar seu substituto na pasta em breve.
O site afirma ainda que o encontro já estava agendado antes de a denúncia vir a público, pois a avaliação do partido foi que a permanência dele no ministério o deixaria ainda mais no centro das investigações.
A denúncia da PGR, enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), aponta que o deputado desviou emendas via Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e beneficiou a irmã, que era prefeita de Vitorino Freire (MA) na época. O ministro nega as acusações. Cabe agora ao STF decidir se torna o ministro réu.
É a primeira denúncia apresentada pela PGR contra um integrante do primeiro escalão da atual gestão de Lula, e o relator do caso no STF é o ministro Flávio Dino. Juscelino foi indiciado em junho do ano passado pela Polícia Federal pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.