"Esses [números de tarifas altas] não são uma piada. Quer dizer, são números altos. Acho que ninguém acha que eles sejam sustentáveis, ninguém quer que eles permaneçam assim, mas está longe de ser uma piada", disse Bessent à Bloomberg.
Em 2 de abril, Trump assinou uma ordem executiva introduzindo "tarifas recíprocas" sobre importações de 184 países. A taxa básica é de 10%, mas 57 países pagarão taxas maiores, introduzidas em 9 de abril e calculadas com base no déficit comercial dos EUA com cada país.
No entanto, no mesmo dia, em 9 de abril, Trump anunciou a redução da tarifa recíproca de 20% para 10% e uma pausa de 90 dias na aplicação das taxas. O anúncio, contudo, não abrangia a China, que continuou a ser taxada.
Após uma série de medidas na guerra comercial, a tarifa adicional recíproca dos EUA sobre produtos chineses atingiu 125%, e a tarifa retaliatória chinesa sobre produtos americanos também foi estabelecida em 125%. Além disso, os EUA aplicaram outra tarifa de 20% sobre a China, devido a acusações de combate insuficiente às drogas sintéticas. A alíquota básica foi fixada em 10%, enquanto dezenas de países foram atingidos por alíquotas mais altas.