Com o anúncio, Quaquá se coloca contra o ex-prefeito de Araraquara (SP) Edinho Silva, apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e candidato pela corrente majoritária do partido, Construindo um Novo Brasil (CNB).
Edinho Silva, relata o veículo, tem o apoio de grandes nomes do partido, como o ex-presidente do PT José Dirceu, que deve se lançar como deputado federal nas próximas eleições; o líder do governo no Senado, Jaques Wagner; e os ministros Wellington Dias, Fernando Haddad e Alexandre Padilha.
No entanto, o apoio a Quaquá dentro da CNB não é total. No mês passado, foi articulada uma reunião no Planalto com Lula para que o presidente reconsiderasse o apoio a Edinho, informou a Folha de S.Paulo.
No encontro, nomes como Humberto Costa, presidente interino do PT, Paulo Okamoto, presidente da Fundação Perseu Abramo, e Rui Falcão e José Guimarães, deputados, foram levantados como possíveis substitutos do ex-prefeito de Araraquara.
Criada por Quaquá, a divisão CNB-Favela também disputará a presidência estadual do Rio com Diego Zeidan, atual secretário de Habitação, e Alberes Lima será o candidato a presidente do diretório da capital.
Em março, a corrente majoritária do PT defendeu publicamente a "unidade partidária" e o diretório nacional do PT aprovou uma resolução com o calendário e as diretrizes para a realização da eleição direta, no dia 6 de julho, com voto em urna eletrônica por cada afiliado, o que não ocorria desde 2013.
Podem votar e ser votados quem se filiou ao partido até 28 de fevereiro de 2025, "desde que não tenham sido impugnados de acordo com as normas estatutárias". A resolução também definiu que o Encontro Nacional do PT será realizado nos três primeiros dias de agosto, e as reuniões estaduais, de 19 a 27 de julho.