Panorama internacional

Dilma: cerca de 24% das transações de investimento do Banco do BRICS são feitas em moedas nacionais

Cerca de 24% das transações de investimento e 31% das transações de formação de capital do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) do BRICS são feitas em moedas nacionais, afirmou a presidente do banco, Dilma Rousseff, nesta terça-feira (13).
Sputnik
Durante o IV Fórum China-CELAC, em Pequim, ao traçar um contraponto entre a postura cooperativa da China e o comportamento coercitivo de outras potências globais no cenário comercial internacional, a presidente do NBD, Dilma Rousseff, criticou o uso de tarifas e sanções unilaterais, que fazem do dólar uma arma política da agenda protecionista.
Neste contexto, Dilma falou sobre os dez anos do banco e seu papel contributivo para o desenvolvimento dos países que buscam nele uma alternativa para o financiamento de seus projetos — que atualmente são 122 já somam US$ 40 bilhões (cerca de R$ 227,2 bilhões) em recursos.

"O uso de moedas locais tornou-se o diferencial do Novo Banco de Desenvolvimento. Atualmente, cerca de 24% das nossas transações de investimento e 31% das transações de formação de capital são feitas em moedas nacionais", disse Dilma durante o fórum.

A presidente acrescentou ainda que o NBD está se expandindo à medida que mais e mais Estados desejam aderir. Isso fortalece o papel do banco como plataforma de cooperação entre os Estados do Sul Global.
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A decisão de criar um banco de desenvolvimento dentro do BRICS foi tomada em 2013, e o banco iniciou suas operações em 2015. O principal objetivo do banco é financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos Estados-membros do BRICS e nos países em desenvolvimento.
Os países do BRICS têm discutido a possibilidade de expandir as liquidações em moedas nacionais e criar uma moeda comum dentro do bloco, mas nenhuma decisão final foi tomada sobre o assunto. Em fevereiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o BRICS, enquanto presidido pelo Brasil, planeja buscar plataformas alternativas para pagamentos entre os países-membros.
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