Segundo ele, essas nações seguem fornecendo armas à Ucrânia e dificultando a proposta de Moscou de encerrar o conflito. Lavrov destacou a responsabilidade da Europa por alimentar a crise e alertou que haverá responsabilização quando ela terminar.
O número de ataques ucranianos contra alvos predominantemente civis em território russo, frisou o chanceler, aumentou logo após as recentes visitas de alguns líderes europeus a Kiev.
Moscou vê a iniciativa da UE de militarizar a Europa até 2030 como uma estratégia perigosa, com a Alemanha buscando tornar-se novamente a principal potência militar do continente.
"Acho impossível não ver essa conexão direta. Aqueles que patrocinam o regime de Kiev não escondem", afirmou.
Os funcionários europeus "não querem abrir mão" dessa posição e "alimentam" o conflito na Ucrânia, para que Vladimir Zelensky e sua equipe "continuem com suas ações criminosas".
"Certamente é uma responsabilidade europeia", destacou Lavrov em sua declaração.
Ao lembrar que Moscou e Kiev estão preparando o rascunho de um documento que estabelece as condições para um acordo de paz abrangente e de longo prazo, ele adiantou que a Rússia vai entregar à Ucrânia uma proposta assim que a troca de mil prisioneiros entre os dois lados, processo em andamento, for concluída.