"Israel realizou ataques contra várias regiões do nosso país, em particular contra instalações nucleares e militares. O povo iraniano deve manter a calma. O Irã dará uma resposta decisiva a Israel", declarou Azizi à mídia local.
Contudo, o parlamentar acrescentou que a dimensão dos ataques israelenses ainda está sendo avaliada. Já o líder supremo do Irã, Ali Khamenei afirmou que os ataques das forças israelenses foram um "crime" e que Tel Aviv enfrentará um "destino amargo e terrível".
Mais cedo, as Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram que lançaram recentemente uma ofensiva preventiva e coordenada contra o programa nuclear do Irã.
A operação, segundo as FDI, foi baseada em informações de inteligência consideradas de alta precisão e também ocorreu em resposta aos ataques iranianos contra Israel.
Em poucas horas, dezenas de caças concluíram a primeira fase da operação, que incluiu ataques a dezenas de alvos militares, incluindo alvos nucleares em diferentes regiões do Irã.
"O público é solicitado a seguir as instruções do Comando da Frente Interna das FDI, que serão atualizadas conforme necessário, e a agir com calma e responsabilidade. As FDI e as autoridades competentes estão preparadas para uma ampla gama de cenários, tanto de defesa quanto de ataque, que possam ser necessários", diz comunicado da corporação israelense.
O comandante do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, Hossein Salami, morreu em decorrência dos ataques em Teerã.
A imprensa iraniana relata pelo menos seis explosões em Teerã e outras províncias do país. A situação levou ao fechamento do espaço aéreo e há relatos de que bairros residenciais foram atingidos na capital iraniana.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que Washington não participou dos ataques israelenses ao território iraniano, mas foi informado previamente por Israel, que, segundo ele, classificou a ação como "necessária para autodefesa".