Durante conversa com repórteres na Casa Branca, Trump explicou que o jornalista ligou para ele e pediu desculpas pelo tom na última semana, quando escalou a tensão no Oriente Médio.
"Tucker é um cara legal. Ele ligou e pediu desculpas no dia seguinte porque achou que disse coisas que foram fortes demais, e eu lhe agradeço por isso."
No dia 13 de junho, Carlson, que foi apoiador de Trump durante a campanha de 2024, disse que o presidente dos Estados Unidos era cúmplice no ato de guerra contra o Irã. Já na última segunda-feira (16), o jornalista afirmou que, se os Estados Unidos se envolvessem de fato no conflito, essa poderia ser a "ruína do império americano".
Em resposta, Trump apenas classificou Carlson como "excêntrico".
18 de junho, 12:03
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, manteve a linha de raciocínio de Carlson e disse em um comunicado, nesta quarta, que o Irã venceria a luta contra Israel, acrescentando que os danos aos Estados Unidos decorrentes de uma intervenção militar seriam muito maiores do que os que Teerã sofreria.
Carlson deixa senador desconcertado em entrevista
Carlson publicou, na noite da última terça-feira (17), uma entrevista com o senador republicano Ted Cruz, em um vídeo no qual ficou evidente o desconhecimento do parlamentar norte-americano sobre questões básicas do Irã.
O jornalista primeiro perguntou qual era o tamanho da população iraniana, informação da qual Cruz disse não saber. Em seguida, Carlson o indagou sobre a origem étnica do povo do Irã, questionamento que o senador também não soube responder.
"Você é um senador que está pedindo a derrubada de um governo. […] Você não sabe nada do Irã", concluiu Carlson.