Panorama internacional

Repressão à Igreja Armênia é resultado lógico da guinada pró-Ocidente dos armênios, diz analista

Um tribunal de Yerevan ordenou a prisão do empresário Samvel Karapetyan nesta semana, acusando-o de "fazer apelos públicos para tomar o poder ilegalmente", após ele ter defendido a Igreja Apostólica da Armênia em meio a uma repressão governamental.
Sputnik
A Sputnik pediu a Scott Ritter, ex-oficial de inteligência do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA e comentarista geopolítico, para comentar o contexto da prisão de Karapetyan.
Segundo o analista, a Armênia passa por uma fase de reequilíbrio geopolítico que tem gerado consequências políticas.

"A Armênia tentou, sob a influência da União Europeia, distanciar-se da Rússia e alinhar-se com a União Europeia, e até mesmo um possível alinhamento com a OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte]", disse Ritter, caracterizando a crise como "parte de um conflito político doméstico entre forças políticas opostas" no qual a igreja se tornou uma vítima.

O advogado de Karapetyan descreveu as acusações contra seu cliente como um ataque político absurdo e infundado, e prometeu apelar da prisão.
A Igreja da Armênia em Moscou chamou a detenção de vergonhosa e parte da guerra contínua do primeiro-ministro Nikol Pashinyan contra a igreja — usando o medo e a repressão para silenciar as vozes da consciência.
O Kremlin disse que está "monitorando de perto" a situação de Karapetyan, que tem cidadania russa.
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