Em um evento na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro (RJ), Santos explicou que a estrutura de telecomunicações permitirá avanços na educação e pesquisa, além de trazer mais segurança para o BRICS.
"A conexão direta dos países do BRICS vai permitir maior velocidade, menor latência, mais estabilidade e segurança para a transmissão de dados do Sul Global. O BRICS, portanto, é um espaço privilegiado de avanço científico-tecnológico, que evidencia a transformação na ordem internacional."
Além de Santos, o evento contou com a presença da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; do prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes; e do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Luciana Santos também abordou a Cúpula do BRICS, que acontecerá nos próximos dias 6 e 7 de julho, também no Rio de Janeiro. De acordo com ela, os países buscarão no encontro uma agenda de "desenvolvimento ecológico, equidade, inclusão e fortalecimento do Sul Global", incluindo a ênfase em novas tecnologias, a fim de evitar a hegemonia do Ocidente no assunto.
"A forma como a IA [inteligência artificial] se desenvolve atualmente no mundo, em um grupo pequeno de empresas privadas e países, suscita preocupações de que essa nova tecnologia possa aprofundar assimetrias de poder."