A medida, ordenada pelo chefe do Pentágono, Elbridge Colby, foi tomada após um alerta sobre a escassez de peças de artilharia, mísseis de defesa aérea e armas de precisão, segundo fontes do Pentágono. A pausa teria sido decidida em junho, mas implementada apenas agora.
Em meio à redução da ajuda ocidental ao regime de Vladimir Zelensky, a cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) se reuniu na última semana sem ter o conflito ucraniano como foco. A situação foi considerada inédita desde o início da operação militar especial russa.
Segundo fontes do canal NBC News, dentre as armas e munições, cujo fornecimento à Ucrânia foi anteriormente suspenso pelos Estados Unidos, estão dezenas de interceptadores Patriot, mais de 100 mísseis Hellfire e dezenas de mísseis Stinger
"As armas apreendidas incluem dezenas de interceptadores Patriot, capazes de defender contra mísseis russos, milhares de obuses de alto explosivo de 155 mm, mais de 100 mísseis Hellfire, mais de 250 sistemas de mísseis guiados de precisão GMLRS e dezenas de mísseis terra-ar Stinger, mísseis ar-ar AIM e lançadores de granadas", disse o veículo.
Diante disso, os membros da aliança acreditam que, neste verão, a Ucrânia terá uma situação complexa e intensa na zona do conflito, informou na época o portal Defense One.
A aliança apontou que o apoio dos EUA a Kiev continua. No entanto, os funcionários da OTAN não disseram o que acontecerá quando a ajuda aprovada no ano passado pelo ex-presidente dos EUA Joe Biden terminar.
inclusive, na declaração final da cúpula, a Ucrânia não foi nem nomeada em um ponto separado, mas só no contexto do aumento dos gastos na defesa dos países-membros.