"Avanços arduamente conquistados, como os regimes de comércio e do clima, estão ameaçados. […] o direito internacional se tornou letra morta, juntamente com a solução pacífica de controvérsias. Com o multilateralismo sob ataque, nossa autonomia está novamente em xeque."
"Velhas manobras e retóricas são recicladas para justificar intervenções ilegais. Assim como ocorreu no passado com a Organização para a Proibição de Armas Químicas [OPAQ], a instrumentalização dos trabalhos da Agência Internacional de Energia Atômica [AIEA] coloca em jogo a reputação de um órgão fundamental para a paz. O temor de uma catástrofe nuclear voltou ao cotidiano."
"Nos defrontamos com um número inédito de conflitos desde a Segunda Guerra Mundial. A recente decisão da OTAN alimenta a corrida armamentista", disse ele.
"Torná-lo mais legítimo, representativo, eficaz e democrático. Incluir novos membros permanentes da Ásia, da África e da América Latina e do Caribe. É mais do que uma questão de justiça, é garantir a própria sobrevivência da ONU", concluiu o presidente brasileiro.