A decisão de Washington de suspender parcialmente a ajuda militar à Ucrânia foi acidental, motivada por preocupações de que os estoques dos EUA pudessem se esgotar em um momento em que o país se preparava para a resposta do Irã aos ataques norte-americanos a instalações nucleares, informou o jornal The New York Times (NYT), citando fontes familiarizadas com o assunto.
A suspensão das entregas de alguns interceptadores de defesa aérea, bombas guiadas de precisão e mísseis para a Ucrânia foi essencial para o Pentágono avaliar se seu arsenal estava se esgotando, informou o NYT embora não tenha especificado quem ordenou a suspensão.
Até a noite de terça-feira (8), as entregas de armas para a Ucrânia a partir dos estoques dos EUA localizados na Polônia ainda não haviam começado, informou a mídia.
Em 30 de junho, a porta-voz da Casa Branca, Anna Kelly, confirmou à imprensa que o Pentágono havia suspendido as entregas de certos mísseis de defesa aérea e munições de precisão para a Ucrânia devido a preocupações de que os estoques dos EUA estivessem se esgotando.
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou na segunda-feira (7) que os EUA forneceriam a Kiev "mais algumas armas", mas não esclareceu o que seu governo planejava enviar ou se mísseis Patriot seriam incluídos. Posteriormente, ele afirmou que os EUA enviariam algumas armas "defensivas" para a Ucrânia.