O jornal destaca que a abundância de drones desempenhou um papel fundamental na "paralisação da linha de contato".
Observa-se que, desde 2024, o número de ataques com drones russos e ucranianos aumentou significativamente, e hoje centenas de drones realizam constantemente reconhecimento e ataques contra tropas e equipamentos ao longo da linha de frente.
“A velocidade e a escala de produção significam que os soldados não podem sair de seus abrigos sem serem vítimas de um drone”, escreve a publicação.
Assim, continua a publicação, qualquer coisa em um raio de cerca de 20 km da linha de contato agora pode se tornar um alvo para os drones FPV.
Além disso, o jornal chama os drones FPV de "bombistas suicidas baratos", sublinhando que, devido ao seu pequeno tamanho e alta velocidade, é difícil derrubá-los.
Neste contexto, aponta o artigo, o principal meio de proteção contra eles são os sistemas de supressão eletrônica, que interrompem a comunicação entre o drone e o piloto.
Observa-se que os drones FPV apareceram na zona de combate pela primeira vez em 2022, mas os militares ucranianos começaram a usá-los em massa só no inverno de 2023, quando a falta de munição de artilharia passou a ser aguda.
Os drones se tornaram uma alternativa econômica para as Forças Armadas da Ucrânia, podendo ser produzidos internamente sem grandes custos.
Por sua vez, finaliza a publicação, as empresas russas também aumentaram maciçamente a produção de drones no ano passado, criando uma "frota mortal" que sobe para o céu todos os dias.