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'Eles não voltarão': Lula diz que vai disputar a reeleição em 2026 'se estiver com saúde'

Durante cerimônia no Ceará que anunciou a liberação de mais R$ 1,4 bilhão para as obras da ferrovia Transnordestina, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a falar sobre as eleições do próximo ano.
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No discurso, Lula afirmou que, se estiver em boas condições de saúde, vai disputar o pleito, para "não entregar" o país "ao bando de malucos" que esteve à frente do Palácio da Planalto, sem citar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível.

"Eu quero dizer para vocês o seguinte: não se preocupem, eu vou fazer 80 anos de idade. Se eu estiver com a saúde que eu estou hoje, com a disposição que eu estou hoje, vocês podem ter certeza que eu serei candidato outra vez para ganhar as eleições neste país."

Porém Lula vai decidir se disputa ou não um quarto mandato apenas no ano que vem. "Eu não vou entregar este país de volta àquele bando de malucos que quase destruiu este país nos últimos anos. Podem estar certos disso", acrescentou.
O discurso ocorreu horas após uma nova operação da Polícia Federal (PF) contra Bolsonaro, que, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), obrigou o ex-presidente a passar a usar tornozeleira eletrônica. Lula não comentou a situação.
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Lula lidera todos os cenários da disputa

Em pesquisa divulgada nesta semana, a primeira após o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciar tarifas de 50% sobre a importação de produtos brasileiros, a Quaest mostrou que Lula lidera todos os cenários de primeiro e segundo turnos para 2026.
Nos cenários simulados de primeiro turno, Lula aparece na frente em todas as situações, com intenções de voto que variam entre 30% e 32%, dependendo do adversário. Quando a disputa é com Jair Bolsonaro, mesmo inelegível, Lula segue em primeiro, com 32%.
Em cenários de segundo turno, Lula também lidera em todas as disputas. Seu desempenho mais forte é contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) (43% a 33%), e o mais apertado é no confronto com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) (41% a 37%).
Nos demais confrontos — contra Michelle Bolsonaro (PL), Romeu Zema (Novo-MG), Ratinho Junior (PSD-PR), Eduardo Leite (PSD-RS) e Ronaldo Caiado (União-GO) — o presidente mantém vantagem entre 5 e 9 pontos percentuais.
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