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'Meu país não é seu quintal': brasileiros ressaltam soberania em frente ao consulado dos EUA no Rio

Aos gritos de "Meu país não é seu quintal" e "Sem anistia", centenas de manifestantes se reuniram na noite desta sexta-feira (1º), em frente ao Consulado Geral dos EUA no Rio de Janeiro, para protestar em favor da soberania do Brasil.
Sputnik
O ato, organizado por centrais sindicais, movimentos estudantis e frentes de unidades popular, teve como alvo de críticas a política americana de tentativa de intervenção na soberania brasileira.
Cartazes indicando a subserviência do deputado Eduardo Bolsonaro — que está nos EUA e já disse diversas vezes que articula com o presidente estadunidense, Donald Trump —, intervenções nos Poderes brasileiros, além de faixas de organizações sociais e trabalhistas e criticas ao governo norte-americano foram vistas no centro do Rio nesta noite.
Um carro de som também esteve à disposição dos manifestantes, que entoaram palavras de ordem em prol da soberania brasileira e contra o tarifaço de Trump imposto ao Brasil — previsto, em um primeiro momento, para começar a valer a partir de hoje.
Pautas como o não avanço da concessão de anistia a Jair Bolsonaro, pelo fim da escala 6x1 e em favor da taxação dos super-ricos também estiveram na ordem do dia entre os manifestantes.
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No palanque improvisado no carro de som, lideranças de movimentos sociais e políticos locais falaram ao público presente no ato. Entre eles, o deputado estadual Flavio Serafini (PSOL-RJ), que condenou a postura americana. "O império escreve uma carta dizendo que vai fazer um tarifaço contra um país soberano para intervir no seu Poder Judiciário."

De acordo com o parlamentar, o intuito do avanço dos EUA sobre o Brasil tem como objetivo "silenciar um país independente e uma das maiores democracias do mundo", para "se apropriarem das nossas riquezas, para se apropriarem dos milhares de terras raras, para nos subjugarem mais uma vez como [os EUA] têm feito há décadas e décadas", arrematou.

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