O ato, organizado por centrais sindicais, movimentos estudantis e frentes de unidades popular, teve como alvo de críticas a política americana de tentativa de intervenção na soberania brasileira.
Cartazes indicando a subserviência do deputado Eduardo Bolsonaro — que está nos EUA e já disse diversas vezes que articula com o presidente estadunidense, Donald Trump —, intervenções nos Poderes brasileiros, além de faixas de organizações sociais e trabalhistas e criticas ao governo norte-americano foram vistas no centro do Rio nesta noite.
Um carro de som também esteve à disposição dos manifestantes, que entoaram palavras de ordem em prol da soberania brasileira e contra o tarifaço de Trump imposto ao Brasil — previsto, em um primeiro momento, para começar a valer a partir de hoje.
Pautas como o não avanço da concessão de anistia a Jair Bolsonaro, pelo fim da escala 6x1 e em favor da taxação dos super-ricos também estiveram na ordem do dia entre os manifestantes.
No palanque improvisado no carro de som, lideranças de movimentos sociais e políticos locais falaram ao público presente no ato. Entre eles, o deputado estadual Flavio Serafini (PSOL-RJ), que condenou a postura americana. "O império escreve uma carta dizendo que vai fazer um tarifaço contra um país soberano para intervir no seu Poder Judiciário."
De acordo com o parlamentar, o intuito do avanço dos EUA sobre o Brasil tem como objetivo "silenciar um país independente e uma das maiores democracias do mundo", para "se apropriarem das nossas riquezas, para se apropriarem dos milhares de terras raras, para nos subjugarem mais uma vez como [os EUA] têm feito há décadas e décadas", arrematou.