Na quinta-feira (7), o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul afirmou que Seul e Washington concordaram em realizar os UFS 25 de 18 a 28 de agosto. Os exercícios visam fortalecer a "prontidão de defesa conjunta da aliança" e incluem treinamento para "todos os domínios de operações combinadas e conjuntas, em condições" o mais próximas possível de ameaças reais.
"Denunciamos veementemente os EUA e a Coreia do Sul por suas ações provocativas, demonstrando claramente a posição de confronto militar com a República Popular Democrática da Coreia [RPDC] e representando mais um sério desafio ao ambiente de segurança na península coreana e na região, e os alertamos solenemente sobre as consequências negativas que isso acarretará", afirmou No em um comunicado divulgado no domingo (10).
As Forças Armadas norte-coreanas estão prontas para dar uma resposta decisiva e exercer autodefesa "em caso de qualquer provocação que ultrapasse a linha de fronteira", diz o comunicado.
Apesar de rejeitar oficialmente novas propostas de diálogo com Seul, Pyongyang demonstrou sinais de moderação, interpretados como resposta a gestos conciliatórios do vizinho do Sul.
Entre esses sinais, a Coreia do Sul detectou a remoção de alto-falantes de propaganda na fronteira pelo Norte, após o Sul ter iniciado desmontes semelhantes. Além disso, de acordo com a Reuters, autoridades sul-coreanas notaram um tom menos agressivo nas críticas norte-coreanas aos exercícios conjuntos, indicando uma possível mudança na abordagem de Pyongyang.