Conforme o texto, o governo afirmou condenar com veemência a morte dos seis jornalistas palestinos que trabalhavam na Al Jazeera. Os jornalistas foram atingidos por um ataque aéreo israelense no domingo (10), quando estavam em uma tenda junto ao Hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza.
"O novo ato de flagrante violação ao direito internacional humanitário e ao exercício da liberdade de imprensa por parte das forças israelenses eleva para mais de 240 o número de jornalistas mortos em Gaza desde o início do conflito. A cifra é eloquente quanto às sucessivas violações cometidas no período contra profissionais de imprensa", disse o governo.
O Itamaraty afirmou, também, que o Brasil insta Israel a assegurar o direito de os jornalistas trabalharem em segurança em Gaza, além de anular as restrições que impedem a entrada de profissionais de imprensa no território palestino.
Recentemente, o Brasil presidiu, junto ao Senegal, a conferência sobre a solução de dois Estados da Organização das Nações Unidas (ONU). Durante o encontro que debatia propostas para resolver o conflito em Gaza, o chanceler Mauro Vieira anunciou que o Brasil sancionaria Israel, responsabilizando-o pelo genocídio na Faixa de Gaza.