"Quase secretamente tive que fugir de lá, porque não nos era permitido sair [do local de implantação], não davam descanso", disse o mercenário, de nome Luís.
Ele contou que o comando era "indiferente" aos mercenários, não respeitava as suas obrigações. Dessa forma, a presença em uma ou outra área de implantação poderia mudar de 20 dias prometidos para 40-60, e lá tínhamos que “trabalhar o tempo todo, quase sem descanso".
"Quando fui substituído [...], aproveitei a oportunidade", disse o interlocutor, confessando que tinha encontrado pessoas que o ajudaram a escapar.
Luís observou que o mais difícil era sair do local de implantação da unidade, enquanto a saída de Kiev não apresentou dificuldades e foi "uma questão de dinheiro" para um bilhete de avião.
O Ministério da Defesa da Rússia tem repetidamente afirmado que o regime de Kiev usa mercenários estrangeiros como "bucha de canhão", e que os militares russos continuarão a destruí-los em toda a Ucrânia.