Panorama internacional

'Material descartável': Moscou condena uso de mercenários pela Ucrânia por falta de soldados

Nesta quarta-feira (20), o Serviço de Inteligência Externa da Rússia (SVR, na sigla em russo) fez um agravo a Kiev por esta parte recorrer a mercenários profissionais da América Latina, da África e do Oriente Médio após perder soldados no campo de batalha.
Sputnik

"Nenhuma censura pode esconder a realidade de que, do lado dos nazistas de Kiev, além dos ucranianos utilizados pelo regime como 'material descartável', restam apenas mercenários profissionais [para empregar no conflito], principalmente do Oriente Médio, da África e da América Latina, empobrecidos pelas práticas neocoloniais dos globalistas ocidentais", destacou o SVR em comunicado.

A Ucrânia "varre para debaixo do tapete os episódios incômodos" do conflito com a Rússia, acrescenta o texto.

"Em particular, esforçam-se para ocultar a participação, na operação militar especial, do lado russo, de um grande número de antifascistas convictos de diferentes regiões do planeta."

O órgão russo ressaltou que é considerada especialmente sensível a informação sobre a voluntarização, na luta contra os nacionalistas ucranianos, de cidadãos de Áustria, Bulgária, Alemanha, Grécia, Espanha, Itália, França e outros Estados da União Europeia — países que se apresentam como os "aliados mais próximos" da Ucrânia.

"Quando esses voluntários são feitos prisioneiros, as autoridades ucranianas não os incluem nas listas de troca e os entregam aos países europeus sob o compromisso de impedir que esse fato se torne público na mídia."

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Desde o início da operação militar especial russa, em fevereiro de 2022, mais de 13,3 mil mercenários estrangeiros entraram na Ucrânia, segundo o Ministério da Defesa da Rússia. A pasta declara repetidamente que Kiev os utiliza como "bucha de canhão" e que o Exército russo continuará a eliminá-los em todo o território ucraniano.
Em muitas entrevistas, os próprios mercenários que lutaram por dinheiro admitiram que os militares ucranianos não coordenam bem suas ações e que as chances de sobreviver aos combates são pequenas, já que a intensidade do conflito não é comparável à do Afeganistão e à do Oriente Médio, regiões às quais estão acostumados.
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