Segundo o documento, publicado no Brasil pela coluna do jornalista Jamil Chade, no UOL, dados do Ministério da Saúde de Gaza mostram que entre outubro de 2023 e 20 de agosto de 2025, 269 palestinos morreram por falta de comida, incluindo 112 crianças.
Com o agravamento da escassez de comida na Faixa de Gaza nos últimos 50 dias, mais de 13 mil meninos e meninas deram entrada em hospitais da região no mês de julho, cerca de 7 mil crianças a mais do que em junho. Como comparação, em fevereiro foram registradas 2 mil admissões por esse motivo em unidades de saúde.
"A fome em Gaza está no pior nível desde outubro de 2023, e a quantidade de ajuda que entra na Faixa é insuficiente para atender à escala das necessidades", afirma o texto da OCHA.
Embora a situação seja grave, existem apenas cinco centros para cuidados relacionados à desnutrição em Gaza. A UNICEF, agência das Nações Unidas focada no cuidado de crianças, alertou que a deterioração é severa.
Estima-se que 62,1 mil palestinos morreram em Gaza desde outubro de 2023, quando Israel iniciou as operações militares em retaliação ao Hamas. O número de palestinos feridos no mesmo período ultrapassa os 156 mil.