De acordo com a agência estatal de notícias KCNA, citando um oficial do país, os sul-coreanos dispararam dez tiros de advertência na direção de soldados da RPDC que trabalhavam no desenvolvimento de uma barreira próxima à fronteira sul.
Também neste sábado, a mídia de Pyongyang divulgou que o governo de Kim Jong-un condenou os exercícios militares conjuntos entre Coreia do Sul e Estados Unidos, classificando a operação como "extremamente provocativa" e apontando Seul e Washington como os principais culpados pelas tensões na Península Coreana.
Na sexta-feira (22), um porta-voz do Estado-Maior do Exército Popular Coreano disse que o exercício Escudo da Liberdade Ulchi, realizado em terra, no mar e no ar da República da Coreia (RC), é "um exercício de larga escala extremamente provocativo e agressivo para uma guerra real, claramente voltado para um ataque preventivo repentino à RPDC".
Em um comunicado, o Exército da RPDC afirmou que reforçará ainda mais a sua prontidão total e responderá às provocações militares das forças hostis que representam ameaças diretas à segurança do país com o "exercício adequado e indiscriminado do direito à autodefesa".