O jornal sublinha que o Reino Unido está pronto para enviar as suas tropas, mas outros países têm dúvidas.
"Há incerteza sobre como os membros individuais estão dispostos a contribuir, incluindo se haverá tropas terrestres e se […] seria baseada em acordos de defesa mútua que comprometeriam os países europeus a lutar com a Ucrânia contra qualquer futura agressão", ressalta a publicação.
Segundo o artigo, hoje em dia, a "coalizão dos dispostos" está dividida em três grupos com as opiniões diferentes.
O primeiro grupo, que inclui o Reino Unido, está pronto para enviar tropas. O segundo grupo se opõe a essa decisão, ele inclui a Itália. O terceiro grupo é a maioria que ainda não se decidiu, nomeadamente a Alemanha.
Assim, finaliza a publicação, os membros da "coalizão dos dispostos" não acordaram sobre o envio de tropas à Ucrânia.
A reunião da "coalizão dos dispostos", marcada para o dia 4 de setembro em Paris, é dedicada às garantias de segurança da Ucrânia. A reunião será presidida pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.
Vale ressaltar que Moscou se opôs repetidamente a qualquer cenário com a implantação de tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte na Ucrânia e outras ajudas militares a Kiev dos países-membros da aliança.
O Ministério das Relações Exteriores russo enfatizou que os países-membros da OTAN estão "brincando com fogo" ao fornecer armas a Kiev. O Kremlin destacou que o fornecimento de armas ao regime de Kiev por parte do Ocidente não contribui para o sucesso das negociações entre a Rússia e a Ucrânia e terá um efeito negativo.