Segundo dados divulgados pelo MDCI, o país exportou US$ 29,8 bilhões (R$ 162,3 bilhões) em agosto, em números impulsionados pelo agro e pela indústria extrativista. Esse valor representou um crescimento de 3,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
O crescimento das exportações em agosto foram impulsionados por China, Hong Kong e Macau, com um aumento de 29,9%, totalizando US$ 9,6 bilhões (R$ 52,3 bilhões). As vendas para os Estados Unidos, por sua vez, caíram 18,5%, representando US$ 2,76 bilhões (R$ 15 bilhões) do valor total.
As importações, por sua vez, sofreram uma queda de cerca de 2% em relação a agosto de 2024. Foram gastos US$ 23,72 bilhões (R$ 129,17 bilhões) em 2025 em compras do exterior contra US$ 23,73 (R$ 129,22 bilhões) no ano passado.
Se as relações comerciais de exportação do Brasil para os EUA caíram em agosto, no sentido inverso aumentou. As importações brasileiras de bens norte-americanos cresceram 4,6%, o que representa US$ 3,99 bilhões (R$ 21,73 bilhões).
No acumulado de 2025, o Brasil exportou US$ 227,583 bilhões (R$ 1,239 trilhão), o que significa um aumento de 0,5% em relação aos oito primeiros meses de 2024, em um saldo positivo de US$ 42,812 bilhões (R$ 233,13 bilhões), com destaque para a indústria da transformação.
Quanto às importações, de janeiro a agosto deste ano, foram gastos US$ 184,771 bilhões (R$ 1,006 trilhão), crescimento de 6,9% quando comparado aos US$ 172,91 bilhões (R$ 941,58 bilhões) de 2024.