Panorama internacional

Israel ataca cidades na Síria e país apela à ONU que 'assuma suas responsabilidades'

Conforme a agência de notícias SANA, os ataques israelenses realizados nesta segunda-feira (8) se concentraram nas cidades de Homs e Lataquia, nas regiões centro e oeste da Síria.
Sputnik
A agência revelou que a informação foi encaminhada pelo Observatório Sírio para Direitos Humanos, entidade que monitora conflitos na região e está sediada no Reino Unido. Em Homs, o bombardeio realizado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) teve como alvo uma unidade militar.
Já fontes locais disseram à Sputnik que explosões foram ouvidas na cidade de Lataquia e em áreas próximas no oeste da Síria. Um vídeo publicado nas redes sociais mostra o momento de uma explosão. Também há relatos de explosões em Palmira.

Síria apela ao Conselho de Segurança da ONU

Em resposta aos ataques, o Ministério das Relações Exteriores da Síria emitiu um comunicado condenando as ações israelenses.
"A República Árabe Síria expressa sua veemente condenação à agressão aérea realizada pelas forças de ocupação israelenses, visando vários locais nas províncias de Homs e Lataquia, em uma flagrante violação do direito internacional e dos princípios da Carta das Nações Unidas."
Segundo o governo, as ações de Israel representam uma violação da soberania síria e uma ameaça à sua segurança e à estabilidade regional.
A Síria também apelou à comunidade internacional, em especial ao Conselho de Segurança, para que "assuma suas responsabilidades legais e morais e adote uma posição clara e firme que ponha fim a esses ataques repetidos e garanta o respeito à soberania e à integridade territorial da Síria".
Desde a queda do governo do ex-presidente sírio Bashar al-Assad no fim do ano passado, Israel passou a realizar ataques contra alvos na Síria e chegou a realizar uma operação aérea contra a região sul de Damasco em agosto.
Além disso, ainda foram detidas pelo menos sete pessoas em Quneitra pelas FDI por suspeita de atividade terrorista. As operações não foram confirmadas oficialmente por Israel, porém o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que as forças israelenses vão atuar "sempre que necessário".
Além disso, a zona desmilitarizada das Colinas de Golã voltaram a ser parcialmente ocupadas pelas FDI, o que também levou ao aumento de incursões em toda a região sul da Síria.
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