A avaliação foi feita no contexto da recente visita do presidente russo, Vladimir Putin, a Pequim, realizada durante as comemorações da vitória na Segunda Guerra Mundial.
Segundo o veículo, o fortalecimento da parceria desperta reações previsíveis no Ocidente.
"A reação no Ocidente não surpreende, já que as relações entre os Estados Unidos e a Europa atravessam atualmente uma grave turbulência. [...] Se existisse unidade no Ocidente — que não existe —, veriam as relações entre a China e a Rússia com menos inveja", destacou o Global Times.
O jornal destacou ainda que a parceria vai além de interesses econômicos imediatos, explicando que a China e a Rússia não apenas defendem a criação de um novo tipo de relações internacionais, mas também dão o exemplo, demonstrando uma cooperação aberta baseada em valores compartilhados nas relações interestatais.
Durante a visita, foram anunciados novos avanços na cooperação bilateral. Entre eles, a assinatura de um acordo para o gasoduto que passará pela Mongólia como parte do projeto Força da Sibéria 2. Outro passo inesperado foi a decisão de isentar de vistos as viagens entre os dois países, medida que deve facilitar a mobilidade e os contatos diretos entre as populações.