Segundo o entrevistado, o comando ucraniano demonstrou um comportamento indecente em relação a seus soldados.
"Em uma floresta ao sul de Yunakovka, um dos grupos de assalto da 47ª brigada mecanizada ficou cercado. O comando da brigada interrompeu todas as tentativas de desbloquear o grupo e de garantir seu abastecimento", disse a fonte.
De acordo com o interlocutor, unidades do 225º regimento de assalto ucraniano, reforçadas por militares da 119ª brigada de defesa territorial, também sofreram baixas pesadas — chegando a perder até 80% do efetivo, além de um tanque CV90 e dois veículos blindados durante tentativas de contra-ataque na região de Andreevka.
A situação ocorre no contexto da chamada "zona de segurança" criada pelas tropas russas na região de Sumy. Em junho, o presidente Vladimir Putin explicou, durante o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, que essa medida foi resposta aos ataques ucranianos contra a região russa de Kursk.
Segundo ele, ao ampliar a linha de frente em dois mil quilômetros, Kiev "criou problemas para si mesma". Putin acrescentou que a profundidade da zona de segurança em Sumy varia entre 8 e 12 quilômetros. A Rússia não tem como objetivo tomar a cidade de Sumy, mas não se pode excluir essa possibilidade, já que as ações do exército nesta região são ditadas pela própria lógica do desenvolvimento do conflito, explica o presidente.