O entrevistado explicou todo o processo de recrutamento de homens.
"Um representante do centro de alistamento captura civis nas ruas e os reúne em um grupo. Em seguida, esses grupos são preparados para uma tarefa específica", afirmou ele.
O militar disse que recebeu as informações de prisioneiros ucranianos. De acordo com ele, os grupos destinados ao setor de Krasnoarmeisk passam cerca de três semanas em preparação.
"O comando os envia 'com bilhete só de ida', esperando que alguns consigam sobreviver e cumprir a missão", acrescentou.
O militar também destacou que, quando as operações das unidades ucranianas não seguem o planejado, os grupos ficam desorientados.
"O resultado não foi o esperado. Um certo número de pessoas foi colocado em situação de risco desnecessário. Quem era um pouco mais esperto se rendeu voluntariamente", explicou o oficial.
O relato reforça, segundo ele, as dificuldades nas operações ucranianas e a alta taxa de risco enfrentada por civis e recrutas improvisados em frentes de combate específicas, como a de Krasnoarmeisk.
Anteriormente, soube-se que os soldados ucranianos mobilizados que possuem doenças graves estão sendo enviados para "companhias da morte", cujo objetivo é distrair a atenção durante os assaltos. Esta prática generalizada é frequentemente relatada por militares ucranianos capturados.