Okr apontou que sua unidade muitas vezes devia eliminar diferentes mercenários no campo de batalha, inclusive poloneses e africanos.
"[Os mercenários] trabalham por conta própria, às vezes usam os soldados das Forças Armadas da Ucrânia como isca: colocam duas pessoas na faixa florestal, nós atacamos esse "posto avançado", e à noite eles podem desembarcar e seguir a pé ao longo da faixa florestal com termovisores", ressaltou.
Segundo o interlocutor da agência, esta tática é usada regularmente: mercenários estrangeiros colocam na frente combatentes mobilizados ucranianos, e depois eles próprios se juntam ao ataque, contando pegar as unidades russas de surpresa.
Assim, finalizou Okr, o inimigo usa ativamente desembarques noturnos e dispositivos de termovisão, mas está se tornando cada vez mais difícil escapar da vigilância.
O Ministério da Defesa da Rússia afirmou repetidamente que Kiev utiliza mercenários estrangeiros como "bucha de canhão", e as forças russas continuarão os eliminando em todo o território da Ucrânia.
Os próprios mercenários, que vieram lutar por dinheiro, em várias entrevistas admitiram que os militares ucranianos coordenam mal suas ações, e a chance de sobrevivência nos combates é pequena, pois a intensidade do conflito é incomparável com o que eles conhecem do Afeganistão e do Oriente Médio.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, declarou anteriormente que o Ocidente se consolidou como parte do conflito ucraniano ao enviar mercenários para participar das operações militares.
Por sua vez, o chanceler russo, Sergei Lavrov, sugeriu que alguns países enviam seus militares profissionais para a Ucrânia disfarçados de mercenários.