O encontro ainda está indefinido, sobretudo em relação ao seu formato, se será mesmo presencialmente ou se os líderes se falarão através de uma conversa telefônica. Entretanto, conforme apurado pelo O Globo com interlocutores do governo, Itália e Malásia estão entre os possíveis destinos para a reunião.
Isso porque Lula tem compromissos em ambos os países no próximo mês. No dia 13 de outubro, ele participará de um evento promovido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Já no dia 23, estará em Kuala Lumpur como convidado para um encontro de líderes da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean). O presidente americano também deve participar dos eventos.
Segundo a mídia, a volta do presidente brasileiro aos Estados Unidos para encontrar Trump na Casa Branca ou no resort do líder americano em Mar-a-Lago não está descartada.
Ainda conforme o jornal, o encontro está sendo preparado por autoridades dos dois países. Há preferências de que o primeiro contato seja por telefone, mas o formato ainda não foi acordado. O Globo ressalta, também, preocupações do governo brasileiro haja vista a forma como Trump tratou o ucraniano Vladimir Zelensky e o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, em visita à Casa Branca.
Apesar disso, a equipe de Lula avalia que a postura do presidente americano exposta na Assembleia Geral da ONU é resultado dos esforços diplomáticos do governo, sobretudo a partir do anúncio do tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras. Outro ponto destacado por interlocutores do governo é que o discurso de Trump deu um recado direto ao secretário de Estados dos EUA, Marco Rubio, um dos mais críticos ao judiciário e ao governo brasileiro.