A Rússia continuou sendo o principal fornecedor de combustível para reatores nucleares para os EUA em 2024. É o que apontam dados do relatório anual divulgado pelo Departamento de Energia dos EUA.
De acordo com o documento, a Rússia foi responsável por 20% do urânio enriquecido que abasteceu os reatores comerciais dos EUA, em comparação com quase 27% em 2023.
Apesar da queda, as entregas persistiram, mesmo sob a proibição de importação de combustível de reator russo, que entrou em vigor em agosto de 2024.
Em maio de 2024, o então presidente dos EUA, Joe Biden, sancionou uma lei que proíbe até 2040 qualquer importação de urânio pouco enriquecido e não irradiado que seja produzido pela Rússia ou por entidades russas, incluindo medidas para fechar brechas.
Ao mesmo tempo, a legislação permite isenções caso os EUA determinem que não há fonte alternativa viável de urânio pouco enriquecido disponível para sustentar a operação contínua de um reator nuclear ou uma empresa de energia nuclear dos EUA; ou caso determinem que a importação de urânio é de interesse nacional.
Qualquer isenção emitida pelo Departamento de Energia dos EUA deve expirar até 1º de janeiro de 2028, enquanto a proibição em si vence em 31 de dezembro de 2040.