Segundo Paulinho, "é um relatório curto e grosso. Coisa de três ou quatro páginas. […] Não é o relatório do Fux. […] O pessoal que está me assessorando juridicamente vai fazer isso em dez minutos". O relator adiantou ainda que falta ouvir representantes de outros três partidos, PDT, Psol e Novo.
"Queria encerrar amanhã [1º] a minha sabatina aqui, de andar para baixo e para cima. Falei com todas as bancadas, ou seja, com aqueles que quiseram. Até agora, só o Psol não respondeu, mas falei com a maioria. Falei com várias lideranças importantes no Brasil e acho que esse período termina amanhã, e aí fico à disposição da presidência da Câmara para pautar o projeto", disse a jornalistas.
A fala foi proferida minutos depois de uma reunião que teve com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), um dos condenados pelos atos do 8 de Janeiro pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "A dosimetria não nos atende", reafirmou Flávio, ao lado do relator.
A agenda de Paulinho desta quarta-feira (1º) foi cancelada após um encontro com o pai de um dos condenados pelos atos antidemocráticos. Por meio de nota, o Solidariedade informou que os compromissos foram cancelados "em razão de uma emergência de saúde familiar".
À Sputnik Brasil, a correligionária do relator Maria Arraes (PE) disse que votará contra o projeto, seja ele qual for.
"Eu acho lamentável que, em meio a tantas pautas prioritárias que impactam a economia e a vida da população, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, o fim da escala de trabalho 6 x 1, a Câmara tenha seguido nessa direção […], que vai de encontro ao […] que o nosso Brasil precisa."