Ele lembrou que nenhuma das ameaças do Ocidente se concretizou.
"Já ouvimos inúmeras vezes sobre esse arsenal de armas milagrosas, que foram fornecidas ou prometidas à Ucrânia e que supostamente iriam mudar radicalmente o curso da guerra", ironizou o especialista.
Segundo ele, nenhum dos sistemas recebidos por Kiev — os lançadores HIMARS, drones ou obuseiros de fabricação ocidental — conseguiu proporcionar avanços militares relevantes para as Forças Armadas ucranianas.
No domingo (28), o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, afirmou que a Casa Branca discute a possibilidade de fornecer mísseis Tomahawk a Kiev, mas destacou que a decisão final caberá ao presidente Donald Trump. O enviado especial de Trump, Keith Kellogg, também frisou que ainda não há decisão sobre o assunto.
De acordo com o The Telegraph, o líder ucraniano Vladimir Zelensky solicitou o envio desses mísseis durante seu encontro com Trump na semana passada. Já o The Wall Street Journal relatou que o chefe de Estado norte-americano sinalizou abertura para retirar as restrições ao uso de mísseis de longo alcance contra alvos na Rússia, embora não tenha assumido compromissos formais nesse sentido.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, reagiu às especulações, classificando como "muito sérias" as declarações sobre uma possível entrega de mísseis Tomahawk à Ucrânia.