Aproximadamente 100 mil funcionários federais dos EUA deixaram seus empregos esta semana, de acordo com o The Wall Street Journal, como resultado de um plano de demissão anunciado pelo governo Trump no início do ano.
No total, segundo o jornal, cerca de 154 mil pessoas aproveitaram esse acordo, que lhes permitiu continuar recebendo seus salários e benefícios por meses, com 30 de setembro como prazo final de pagamento para dois terços delas.
Essa onda de demissões, juntamente com o congelamento de contratações e demissões, se soma aos esforços do atual governo para reduzir a força de trabalho federal.
Além disso, há uma potencial onda de novas demissões que pode resultar da paralisação do governo dos EUA, iniciada em 1º de outubro. A paralisação foi desencadeada depois que o Congresso não aprovou um projeto de lei de gastos para financiar as operações do governo federal a partir daquela data, já que o financiamento atual expirou à meia-noite.
A paralisação pode resultar na demissão permanente de mais trabalhadores, somando-se aos cerca de 750.000 já temporariamente suspensos devido à medida, de acordo com o Escritório de Orçamento do Congresso.
Embora os mais de dois milhões de funcionários federais constituam uma pequena parcela da força de trabalho total dos EUA, o órgão alerta que o acúmulo dessas demissões representa uma pressão adicional sobre um mercado de trabalho que já passou por dificuldades ao longo do ano, com perdas de empregos em setores como manufatura e finanças.