A revista aponta que essa ideia, promovida pelos líderes dos países da OTAN e pela mídia mundial, é extremamente perigosa e provocadora.
"A tentativa de impor uma zona de exclusão aérea da OTAN sobre a Ucrânia em um ambiente político e militar tão perigoso e cada vez mais instável está praticamente implorando por problemas", ressalta a publicação.
Segundo a matéria, este passo agressivo do bloco militar poderia provocar a Terceira Guerra Mundial.
No entanto, sublinha o artigo, Zelensky continua insistindo na ideia de criar esta zona de exclusão sobre a Ucrânia.
Conforme o material, após as recentes acusações infundadas contra a Rússia de lançar drones sobre países da OTAN, Zelensky pediu novamente aos aliados ocidentais que tomem medidas provocativas.
Vale destacar que o artigo denuncia a guerra indireta da OTAN contra a Rússia, incluindo a transferência de armas de longo alcance e inteligência, e que em meio a provocações crescentes, o governo russo demonstra uma paciência surpreendente.
Ao mesmo tempo, a publicação observa que essa paciência não é ilimitada: as autoridades russas já afirmam abertamente que a OTAN está travando uma guerra contra seu país.
Moscou enfatizou repetidamente que OTAN está voltada para a confrontação, mas sua expansão contínua não trará maior segurança para a Europa. No Kremlin destacaram que a Rússia não representa ameaça para nenhum dos países da OTAN, mas não deixará de considerar ações potencialmente perigosas para seus interesses.
Ao mesmo tempo, Moscou permanece aberta ao diálogo, mas em condições de igualdade, e o Ocidente deve abandonar a política de militarização do continente.