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Lula acusa Israel de violar leis internacionais ao interceptar flotilha e manter brasileiros detidos

Na última semana, cerca de 500 ativistas foram detidos pelas Forças de Defesa de Israel enquanto estavam a bordo de embarcações da flotilha de resiliência global. O grupo seguia com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.
Sputnik
Em declaração nas redes sociais nesta segunda-feira (6), o presidente Luiz Inácio da Lula da Silva (PT) acusou Israel de violar as leis internacionais ao ter interceptado a flotilha em águas fora de seu mar territorial. Além disso, Lula acrescentou que o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu "segue cometendo violações" ao manter os brasileiros "detidos em seu país".

"Desde a primeira hora, dei o comando ao nosso Ministério das Relações Exteriores para que preste todo o auxílio para garantir a integridade dos nossos compatriotas e use todas as ferramentas diplomáticas e legais, junto ao Estado de Israel, para que essa situação absurda se encerre o quanto antes e possibilite aos integrantes brasileiros da flotilha regressarem a nosso país em plena segurança", acrescentou Lula.

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Mais cedo, a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), que é uma das brasileiras integrantes da flotilha internacional, denunciou o uso de violência psicológica e o tratamento ruim dado pelo governo israelense para os ativistas detidos.
A parlamentar se recusou a assinar o documento de deportação acelerada e justificou que dar aval ao documento "significaria reconhecer formalmente uma culpa inexistente, assumindo responsabilidade por um ato que não ocorreu, uma vez que a interceptação da flotilha deu-se em águas internacionais, durante uma missão de caráter humanitário".
Na última quarta-feira (1°), o grupo com 473 ativistas foi interceptado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) ao se aproximar da Faixa de Gaza. Todos foram detidos e encaminhados para a prisão de Ketsiot, no deserto de Negev, de onde devem ser deportados para seus países de origem.
Em um vídeo divulgado pela flotilha da resiliência, o ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, chega a se dirigir aos participantes da iniciativa como "terroristas".
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