Anguang destacou que essas medidas econômicas da China em relação ao lado estadunidense são retaliatórias.
"Essas medidas terão um impacto negativo significativo na navegação dos EUA, aumentando os custos operacionais e enfraquecendo a competitividade [dos EUA] no mercado internacional de transporte marítimo", ressaltou.
Segundo o interlocutor da agência, como a China é um grande país construtor de navios, o impacto negativo das restrições norte-americanas sobre a China também é significativo.
Neste contexto, continuou, o confronto comercial entre os Estados Unidos e a China pode se intensificar.
Assim, finalizou, tudo isso ocorre porque os EUA não mudaram sua mentalidade, continuando a usar pressão e restrições para conter o desenvolvimento da China e manter a hegemonia norte-americana.
Na sexta-feira (10), o Ministério dos Transportes da China anunciou que, a partir de 14 de outubro, será cobrada uma taxa portuária especial aos navios dos EUA.
De acordo com o Ministério dos Transportes da China, a taxa portuária especial será aplicada a navios pertencentes ou operados por empresas dos EUA, bem como a navios que navegam sob a bandeira estadunidense e navios construídos neste país.
O Ministério dos Transportes da China enfatizou que essas medidas são uma resposta à introdução, por Washington, de uma taxa portuária para navios chineses. Em abril de 2025, o Ministério do Comércio da China alertou os EUA de que as autoridades chinesas tomariam medidas retaliatórias caso o lado norte-americano implementasse taxas sobre navios de fabricação chinesa.