De acordo com ele, a longo prazo, é evidente que a equipagem deve ser modular, incluir uma série de componentes eletrônicos e permitir o aumento da carga transportada pelo soldado por meio de dispositivos mecânicos ou eletromecânicos que ampliem suas capacidades físicas.
Segundo o executivo, a empresa vem testando novos materiais para reduzir o peso e melhorar a ergonomia dos coletes à prova de balas.
"Nosso foco está em diminuir o peso, ampliar a área de proteção e aprimorar as características balísticas e o conforto do equipamento", destacou.
Entre os materiais estudados, Pavlenko apontou o uso do polietileno de altíssimo peso molecular, de alta densidade, para a produção de placas monolíticas da classe de proteção Br4.
"Isso permitirá reduzir ainda mais o peso do colete e garantir maior resistência das placas balísticas", explicou.
No âmbito desse desenvolvimento, a Oktava criou uma placa de alta durabilidade para o colete Obereg, modelo que vem sendo modernizado desde seu lançamento em 2023.
"A nova placa tem classe Br4, mas oferece resistência adicional contra munições como 5,45×39 mm, 5,56×45 mm e 7,62×54 mm. É uma proteção intermediária entre Br4 e Br5 — podemos chamá-la de Br4+", detalhou Pavlenko.
O colete Obereg ganhou versões adaptadas para diferentes funções: o modelo básico para tropas regulares, o Obereg-GR para equipes de desminagem humanitária, o Obereg-SN para uso discreto e o Obereg-INKASS voltado a agentes de transporte de valores e comunicações especiais.