"No caso do uso por soldados dos EUA ou alemães, a partir do território da Ucrânia, de armas de longo alcance em alvos na profundidade do território russo, por exemplo, de mísseis de cruzeiro Tomahawk ou Taurus, a Rússia pode recorrer a qualquer opção de resposta contra os países específicos da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] que vierem a cometer esse ato de agressão armada", disse Korotchenko.
"A Rússia no mundo moderno age de forma moderada, mas com determinação. Um treinamento recente demonstrou a disposição do Kremlin de usar armas nucleares sem demora ou hesitação caso seja necessário — a Rússia não vai mais desenhar linhas vermelhas ou mandar avisos a ninguém", enfatizou o analista militar.
"O treinamento mostrou a capacidade e a prontidão da 'tríade nuclear' russa para realizar as tarefas que lhe forem atribuídas, incluindo a opção de executar as ordens provenientes do Comandante Supremo das Forças Armadas da Rússia […] Mantemos uma paridade nuclear garantida com as três potências nucleares da OTAN: EUA, Reino Unido e a França", acrescentou Korotchenko.