"Uma operação em grande escala seria extremamente indesejável para os estadunidenses, porque levaria a uma queda muito séria na confiança nos Estados Unidos na América Latina. A maioria absoluta dos países da região se oporia firmemente a uma solução militar", afirmou o especialista.
"Quanto à proposta do Brasil [de ajudar na solução pacífica], ainda não está claro como [o presidente norte-americano Donald] Trump reagirá. Se as negociações realmente continuarem, essa poderia ser uma boa saída para os estadunidenses", observou ele.
"Claro que o Exército norte-americano é muito mais forte. E há a questão de quanto tempo durará o conflito, se é que ele realmente acontecerá. Porque, é claro, os venezuelanos podem oferecer alguma resistência, e isso pode levar a baixas, e a sociedade estadunidense ainda não está preparada para isso. Mais uma vez, acho que nenhum dos lados quer um conflito militar direto", concluiu.