"A diversificação dos métodos de extração de terras raras é importante tanto para o Japão quanto para os Estados Unidos. Pretendemos discutir caminhos concretos de colaboração", destacou a chefe de governo em resposta a perguntas de parlamentares sobre o tema.
Takaichi recordou que, durante a cúpula com o presidente norte-americano Donald Trump no fim de outubro, foi assinado um acordo de cooperação voltado ao fortalecimento das cadeias de suprimento de elementos estratégicos e terras raras.
A primeira-ministra também informou que está previsto para janeiro de 2026 um teste de extração no fundo do mar — a cerca de seis mil metros de profundidade — contendo elementos de terras raras.
No último mês, professor do Instituto dos Países do Oriente da Academia de Ciências da Rússia, Anatoly Koshkin, afirmou à Sputnik que o Japão, violando sua própria Constituição, está indo rumo à reconstrução do país como uma potência militar, e Tóquio alcançará isso com a ajuda de Washington.
"Japão, em violação de todas as disposições pacíficas de sua Constituição, que há muito foi erodida, pode-se dizer que está indo na direção para o restabelecimento como uma potência militar. E o que está acontecendo agora vai eventualmente levar ao que eles [os japoneses] vão alcançar com a ajuda dos americanos", respondeu Koshkin.