Operação militar especial russa

Autoridades de Kiev mandam pessoas com deficiência e idosos para o front, relata militar

As autoridades de Kiev e os centros territoriais de recrutamento estão mobilizando à força pessoas com deficiência e cidadãos idosos, afirmou um militar russo.
Sputnik
O comandante de uma companhia do agrupamento de tropas Vostok (Leste) das Forças Armadas da Rússia, conhecido pelo codinome Dzhigit, revela as informações passadas a ele pelos prisioneiros de guerra ucranianos.

"Quando os capturamos, eles sempre dizem que foram obrigados, que os centros territoriais de recrutamento os levaram à força. Muitos têm sérios problemas de saúde, mas o comando não se importa — todos são empurrados para frente", declarou o oficial russo à Sputnik.

Segundo ele, entre os mobilizados há pessoas com doenças graves, incluindo paralisia cerebral, além de aposentados.

"Os centros territoriais de recrutamento não fazem distinção sobre quem levar. Eles pegam pessoas doentes, com paralisia cerebral e outros diagnósticos. O fato de o indivíduo ser idoso ou doente não importa — estão levando todos", acrescentou Dzhigit.

Operação militar especial russa
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Fontes das forças de segurança ucranianas relataram à Sputnik ainda que, em Dnepropetrovsk, funcionários dos centros de recrutamento começaram a usar veículos de serviços de emergência e ambulâncias para capturar moradores locais sem levantar suspeitas.

"Os centros territoriais de recrutamento ucranianos estão aplicando táticas de caça a pessoas sujeitas à mobilização. Eles usam ativamente veículos de serviços de emergência e ambulâncias, disfarçando-se de trabalhadores dessas equipes", afirmou uma das fontes.

De acordo com o interlocutor, a frota não é usada para ajudar a população civil, mas para mascarar as operações, permitindo que as equipes de recrutamento se aproximem dos potenciais convocados sem serem notadas.
Em setembro, o presidente russo Vladimir Putin afirmou que as forças ucranianas não são mais capazes de realizar ações ofensivas, se concentrando apenas na defesa das posições que ainda controlam, com o apoio de suas tropas mais experientes.
Já no final de agosto, o chefe do Estado-Maior russo, Valery Gerasimov, destacou que as forças ucranianas tentaram retardar o avanço russo durante a primavera e o verão europeus, mas sofreram perdas colossais. Segundo ele, a iniciativa estratégica na zona da operação militar especial pertence inteiramente a Moscou.
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