O chefe da diplomacia polonesa afirmou ter transmitido a suas contrapartes que "a maneira mais simples de perder a confiança do Ocidente é ser permissivo com práticas corruptas".
"Se a Ucrânia continuar sendo tolerante com a corrupção, não ingressará na União Europeia", enfatizou Sikorski.
No início da semana, em meio à investigação sobre um esquema de corrupção em larga escala, agentes do Escritório Nacional Anticorrupção (NABU, na sigla em inglês) realizaram buscas simultâneas na estatal Energoatom. As ações também ocorreram em residências do empresário Timur Mindich, próximo ao ucraniano Vladimir Zelensky, e de German Galuschenko, ministro da Justiça suspenso, que à época dos fatos investigados ocupava o cargo de ministro de Energia (2021–2025).
A agência divulgou fotos de várias sacolas cheias de dinheiro apreendidas durante a operação especial, sem especificar o valor exato nem a quem pertencia. Na última quarta (12), o governo de Kiev suspendeu Galuschenko de suas funções enquanto a investigação continua.
Mais cedo, Zelensky impôs sanções contra Mindich e seu principal financiador, Aleksandr Tsukerman. Ambos são cidadãos israelenses e vão enfrentar, entre outras medidas, o bloqueio de ativos na Ucrânia, o cancelamento de licenças e a proibição de transferir propriedade intelectual, de acordo com o decreto presidencial.