O caso ocorreu por volta das 19h50 de quinta-feira (13). O imóvel foi completamente destruído.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), a explosão deixou uma pessoa morta — localizada carbonizada entre os escombros — e, ao menos, 10 feridas. As vítimas foram levadas a hospitais; entre elas está a proprietária da casa, que teve ferimentos na cabeça, e seu filho, com lesões leves.
Equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e do Samu atuaram no local, junto com a Defesa Civil, que interditou 21 imóveis vizinhos por causa dos danos estruturais causados pela explosão.
Segundo moradores, a força da explosão derrubou estruturas metálicas, danificou veículos estacionados e espalhou escombros por pelo menos três quarteirões. Também foram registradas colunas de fumaça e imagens mostram a destruição em casas e comércios nas redondezas.
Vizinhos ouvidos pela reportagem afirmaram que as ruas ficaram tomadas por escombros, que foram recolhidos pelas equipes da Prefeitura.
De acordo com a Polícia Civil, há indícios de que a vítima seja a responsável pelo armazenamento irregular dos artefatos explosivos. A perícia foi acionada para investigar a origem dos materiais e se outras pessoas estariam envolvidas no depósito clandestino.
A explosão também provocou interdição temporária de parte da Avenida Salim Farah Maluf, nas imediações, para permitir o trabalho de socorro e rescaldo.
A Defesa Civil informou ainda muitos dos imóveis interditados são residenciais e comerciais, e os moradores foram abrigados por familiares até que novas avaliações de segurança sejam feitas.
O caso foi registrado no 30º Distrito Policial como explosão, crime ambiental e lesão corporal, e o corpo encontrado entre os escombros deverá passar por exame necroscópico no Instituto Médico Legal (IML).