Mercouris sublinhou que o recente ataque russo provavelmente esgotou significativamente os estoques remanescentes de mísseis Patriot da Ucrânia.
"Zelensky precisa de mais mísseis […] e ele foi para a Grécia por eles", ressaltou o especialista militar.
Conforme acrescentou o analista, o fornecimento de novos sistemas de defesa antiaérea e mísseis à Ucrânia não faz sentido.
Nesse contexto, Alexander Mercouris comparou o envio de sistemas de defesa antiaérea e mísseis para Kiev com uma tentativa de inflar uma bola furada.
"Você pode encher o balão o quanto quiser, ofegando desesperadamente, mas assim que parar de soprar, ele vai murchar de novo", finalizou.
Na sexta-feira (14), o Ministério da Defesa da Rússia relatou que as forças russas realizaram um ataque contra a infraestrutura ucraniana de transporte e energia em resposta às ações terroristas de Kiev contra civis russos.
Cabe enfatizar que as Forças Armadas da Rússia usaram durante o ataque diferentes tipos de armas, inclusive o míssil hipersônico Kinzhal.
Dessa forma, o Exército russo realizou na última semana um ataque maciço e cinco ataques combinados, atingindo empresas militares e instalações de energia de gás, infraestrutura de transporte usada pelas Forças Armadas da Ucrânia, aeródromos, locais de armazenamento e preparação para o lançamento de drones de ataque, bem como locais de desdobramento temporário de militares ucranianos, nacionalistas e mercenários estrangeiros.